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Pelo menos 13 pessoas no hospital por suspeitas de legionella

Todos os pacientes, residentes nas freguesias do Forte da Casa e da Póvoa de Santa Iria, recorreram ao serviço de urgência do Hospital de Reynaldo dos Santos, alegadamente por terem ingerido água.

 

"Na posse desta informação, foram no imediato contactados os serviços de Saúde competentes, nomeadamente a direção do Agrupamento de Centros de Saúde "Estuário do Tejo", que nos informou do número de pessoas que, neste contexto, se encontravam nas urgências. Mais nos foi transmitido que os sintomas apontariam para episódios de 'legionella', a confirmar", esclarece a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, em comunicado.

 

A autarquia acrescenta que, de seguida, estabeleceu contacto com a EPAL, empresa que fornece a água em baixa aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Vila Franca de Xira, sobre esta situação, tendo transmitido à câmara municipal "que não tinham qualquer registo de alteração das condições de abastecimento".

 

O município sublinha que os serviços laboratoriais dos SMAS de Vila Franca de Xira "estão a proceder a análises à água, não se verificando qualquer registo anómalo dos valores normais para consumo humano".

A câmara termina a nota dizendo que aguarda que sejam conhecidos os resultados dos exames realizados aos pacientes que deram entrada no hospital da cidade.

Deco deteta água de má qualidade em 12 concelhos

Aguiar da Beira, Arouca, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Montalegre, Murça, Nordeste, Pinhel, Povoação, Sabugal, Valpaços e Vila Franca do Campo são os casos "mais problemáticos".

"Ainda há localidades onde persistem problemas de contaminação, embora de um modo geral a água consumida em Portugal seja de qualidade", demonstra o estudo da Deco, que será publicado na edição de Março da revista Proteste.

O estudo mostra que os principais problemas são a contaminação bacteriológica e o excesso de ferro, arsénio, manganês e alumínio. A Deco encontrou ainda cloratos e cloritos (que afectam a qualidade dos glóbulos vermelhos) em quantidades superiores às recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na água de Beja, Sabugal e Vila Velha de Ródão.

As águas de Valença e Valpaços continham valores elevados de endotoxinas (que podem provocar resistência a infecções, vómitos ou tensão alta).

A legislação portuguesa não obriga a que estas substâncias sejam analisadas na água, mas a OMS considera que poderão ser incluídas na lista de poluentes a pesquisar na água.

As falhas verificadas pelo estudo ocorrem sobretudo em concelhos com reduzida população, dispersa por uma vasta área.

Para este estudo a Deco utilizou os dados do relatório do Instituto Regulador de Águas e Resíduos de 2004 e resultados de análises complementares efectuadas em 2005 pela associação.

A Deco contesta o facto de a lei permitir que a água que abastece pequenas localidades seja submetida a um controlo menos frequente e apela ao Ministério do Ambiente para que altere a situação.

O relatório de 2004 do Instituto Regulador de Águas e Resíduos mostra que a contaminação microbiológica ainda existe em várias localidades, mas indica que o controlo da qualidade da água melhorou em relação a 2003, sobretudo porque o número de análises em falta diminuiu

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